19 Comentários
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Avatar de alice disse

Muito bom!

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Avatar de Ale Garattoni

obrigada!

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Avatar de pedro rabello

entendo que nem todo mundo tenha o privilégio de poder escolher estar ou não nas redes sociais. tenho a sorte de não depender delas e, desde que me retirei, não tenho sentido falta. mas ainda acho um pouco chocante o peso que as redes têm em decisões sérias. uma amiga minha que é cardiologista contou que uma paciente uma vez disse para ela que só tinha marcado a consulta porque tinha sido uma indicação de uma amiga muito próxima, porque a “doutora não era muito famosa no instagram”.

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Avatar de Ale Garattoni

Já ouvi isto também sobre médicos e fico completamente chocada – até porque meu fator de escolha, e, geral, é exatamente o oposto!!

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Avatar de Andrea Nunes

Estou começando a ver, dentro da minha bolha, um movimento contrário. Eu vou numa dermatologista famosa há anos. Desde quando ela não era famosa, a irmã não era influenciadora. Ela é ótima. Identificou minha herpes-zoster no início, tratou uma queimadura do meu filho sem nem me cobrar, uma pessoa acessível e humana, mas, hoje em dia, com muito hype. Pois bem, quando me pedem indicação de dermato e eu falo o nome dela, algumas pessoas torcem o nariz. “Ah, a irmã da fulana. Ela é famosinha, né?”, dizem com desdém. Duro isso também. A exposição é boa para os negócios, mas a exposição excessiva pode não ser. Qual seria o meio termo?

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Avatar de Ale Garattoni

Eu acredito muito que é da personalidade do consumidor - e depende do tipo de público também. Eu costumo ser exatamente assim. Fomos escolher uma nova dentista para MH, Rodrigo levou na 1ª, super recomendada pelo pediatra, e voltou dizendo: você não vai gostar, ela é 100% ativa no instagram com a clínica. 😅 Dito e feito, me encantei pela 2ª, que nem instagram tem!

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Avatar de Andrea Nunes

Hahahahaha! Super entendo!

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Avatar de júlia dias 𐙚⋆.˚

Gostei muito do seu ponto de vista sobre isso e me vi com essa preocupação genuína, afinal, curso arquitetura e urbanismo e já existem a preocupação de criar um perfil no Instagram para dar início a um público que no futuro pode ser crucial para o sucesso da minha carreira. Passei quase 20 dias sem Instagram e eu confesso que experienciei um bem-estar sem igual, de início foi bem difícil tirar o cerebro do modo automático, mas depois foi um respiro pra mente delicioso. Mas logo eu percebi que também estava perdendo muito. Não uma questão de FOMO, mas de familiares que moram longe e postam sobre passeios, minhas primas crescendo, enfim.

O segredo foi construir um relacionamento saudável com as redes sociais, utilizar funções como "parar de seguir" e "silenciar" para que ali seja um local do jeito que EU desejo que ele seja, por mais que o algoritmo entre no controle.

Obrigada pela citação! Também acabei escrevendo sobre o tema, ficaria feliz de ver o seu ponto de vista sobre! Abraços ❤️

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Avatar de Ale Garattoni

Vou já salvar para ler, não tinha visto! Eu amei sua nota e ela foi a puxada de gatilho para algo que eu vinha observando com um desconforto que nem sabia nomear bem. Também tenho um insta quase todo silenciado e ele nem me pega tanto (meu calcanhar de aquiles como consumidora é o Tiktok!!). Mas o que MAIS me incomoda neste movimento é ignorar que para muita gente hoje a internet é não só a vitrine da renda, mas a fonte da renda quase toda. Daí, sem perceber (e me incluo nisso), acabamos criando mais um mal estar quando damos o offline como dica de bem-estar!

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Avatar de Lalai Persson

Gosto da reflexão, mas vou discordar só um cadinho sobre a frase 'offline é o novo luxo'. Ele já luxo há alguns anos (vide Bottega Veneta ter deletado as redes sociais lá por 2020/2021 senão me engano). Mas concordo muito que o tema está sendo exaustivamente discutido por todos os lados. Estamos mais exaustos e cronicamente online... não conseguimos 'desligar'. Até escrevi sobre o mesmo tema na última Espiral, porque acho não é mais do instagram que queremos sair, queremos sair da 'internet'. Socorro!

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Avatar de Ale Garattoni

Verdade! Acho que faltou acrescentar "das massas", no sentido em que parece que todo mundo passou a olhar para isto como algo valioso. To mega atrasada nas minhas leituras aqui, mas já doida para ler seu texto! 😍

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Avatar de Yna Marson

perfeito, Ale! eu sou uma dessas pessoas que precisa das redes sociais para promover meu trabalho. ainda é ali que converto clientes (apesar de muitas já estarem vindo aqui do substack — que é uma rede social 😅). é importante fazer essa análise mesmo porque não dá para jogar anos de construção de comunidade pro alto!

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Avatar de Ale Garattoni

Né?! Era meu sooooonho? Era! Mas... vem, mega da virada! 😂😅

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Avatar de Yna Marson

HAHAHAH

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Avatar de Daniduc

Deveria ser um direito básico — bem, meio que é (artigo 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, "ninguém deve sofrer interferência arbitraria em sua privacidade"), mas não é aplicado na prática. A luta por deixar as redes sociais deve ser focada em transformar isso num direito na prática, não um privilégio. Na real, redes sociais tem uma ideia bacana por trás - elas foram tornadas hostis por technobros com sonhos de distopia. É preciso regulamentar e reverter as redes para seu propósito original: conectar pessoas.

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Avatar de HELIANA CARVALHO

Como sempre, excelentes reflexões. Faz tempo que tenho vários questionamentos sobre o (mal) uso das redes sociais.

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Avatar de Camilla Souza

Atualmente vivo no offline. Já fui de postar mais coisas, mas era uma experiência agridoce. Depois que criei meu substack, penso que não poderei mais me dar o luxo do off, se quiser colher os frutos disso, e confesso que essa é uma batalha interna. O jeito é tratar a exposição como trabalho.

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Avatar de Ale Garattoni

É isso! No fundo, acho que, hoje, para a grande maioria é isto mesmo, uma escolha (imposição?!) de trabalho.

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Avatar de Mari Ribeiro

Curti demais teu texto! Concordo total com você, nem sempre da pra desaparecer do online 100%, a vida exige conexão às vezes. Mas dá, sim, pra diminuir, repensar o quanto tempo a gente tá gastando aqui e buscar mais presença no off também. Tudo é equilíbrio, né? 📵

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