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Fazer primeiro, fazer melhor ou fazer repetidamente?

Fazer primeiro, fazer melhor ou fazer repetidamente?

Quem leva a melhor neste universo de pioneiros, aperfeiçoadores e persistentes....

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Ale Garattoni
set 22, 2024
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Fazer primeiro, fazer melhor ou fazer repetidamente?
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Uma comentada série de seis capítulos, um grande streaming, um sucesso de atenção. Na fórmula, um suspense cheio de reviravoltas, uma crítica à alta sociedade americana, uma sinopse que prende a atenção. E uma música de abertura que visa grudar na mente.

O parágrafo acima se refere a uma recém-lançada produção, mas poderia se referir também, com as mesmas palavras, a outro sucesso de dois anos atrás. Outra série, outro streaming, em um resultado que já gerou uma segunda e, a caminho, uma terceira temporadas. Entre as duas obras, talvez a segunda ganhe pontos por ser mais "digerível", mais fácil de ser acompanhada e compreendida – o que é uma vantagem competitiva para quem quer falar com mais pessoas. Não é surpresa dizer que a mais recente bebeu na fonte da primeira e lapidou formatos. Eis um comum duelo, que se repente em todas as esferas da economia da atenção, entre o pioneiro e o aperfeiçoador.

Há, sobretudo no digital, ainda uma terceira categoria: além do pioneiro e do aperfeiçoador, tem-se o persistente. Ele pode ter vindo antes, pode ter vindo depois, pode ter estreado ou melhorado o que já existia, mas seu trunfo é seguir, insistir, furar as ondas e permanecer.

É aquele que insistiu no vídeo desde quando tudo era texto, é aquele que seguiu no texto quando veio o momento da foto e do vídeo; é o podcast que nasceu antes do boom do formato – e não parou, como muitos, antes da chegada da era de ouro. O(s) mercado(s), todos eles, vêm e vão, vivem em ciclos contínuos. Fazer o que se faz pela onda da vez não se sustenta, porque cansa antes da colheita.

Cada vez mais, com tantos fazendo tanto, o horário da largada é o menos importante. Porque quem costuma ganhar mesmo é aquele que continua a nadar...

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