Faça as pazes com pausas!
Tá tudo bem recuar, desacelerar, repensar, buscar cura – estamos todos meio exaustos mesmo...
Talvez você nem tenha percebido, porque esta newsletter é sobretudo meu trabalho e eu sou muito responsável com os compromissos de trabalho que assumo – além de ter ainda um quê de hobby, que me relaxa enquanto sento para editar a curadoria e escrever os textos de cada edição semanal. Mas o primeiro trimestre de 2024 não foi exatamente leve para mim, o que me deixou (ainda) mais introvertida e até mesmo digitalmente reclusa (nas outras plataformas). Não, nada grave e estive bem, mas o ano começou com uma fase mais dolorida na psicoterapia, talvez finalmente chegando na etapa de feriadas pessoais que eu mais precisava trabalhar em mim. E mergulhos no passado, mesmo que necessários, afetam diretamente o presente. E, ufa, o futuro!
Já falei indiretamente de pausas e mudanças algumas vezes por aqui e em todos os cantos por onde passo online ou offline. Mas nestes tempos em que somos "ensinados" a nunca parar de postar para que o algoritmo não se vingue da gente, nesta era em que o que não é postado não é vivido e nesta época em que "sem o instagram, ninguém tem mais resultado", é meu dever vir aqui relatar. Não para ostentar ou exibir coisa nenhuma, apenas para mostrar que, como sempre diz minha mãe frasista, "muitas vezes a ausência é mais notada do que a presença" – ok que ela provavelmente falava isto para diminuir minhas baladas da juventude "atrás daquele que era o verdadeiro amor da minha vida", mas a frase segue fazendo muito sentido em muitos cenários.
No mesmo primeiro trimestre reclusa e semi-analógica, trabalhei com uma marca que amo, tive crescimentos em meus negócios e registrei o segundo mês de maior faturamento da news em fevereiro, exatamente quando estava completamente off redes sociais, sem divulgar uma única edição. Tudo isto no modo desacelerado – que é bem menos criativo e produtivo –, apenas cumprindo compromissos estabelecidos.
Tá tudo bem recuar se você precisa deste recuo; tá tudo certo buscar curas pessoais antes de andar pra frente no profissional. A gente pode – com responsabilidade, cada um mantendo o que precisa manter até para fechar suas contas e tome disclaimer sempre, porque... né?! – dar um tempo em uma rede social, entregar mais coisas na média do que espetaculares e respeitar nosso corpo e nossa mente antes de ser o mais rápido (e querido) do Whatsapp. A vida é feita de ciclos e mesmo o mais extrovertido pode ter (e terá) suas fases introvertidas. E vice-versa. Tome seu fôlego quando precisar. Tudo estará aqui te esperando quando for a hora de voltar! <3
“Você sabe que quando eu saí do programa as pessoas ficaram perguntando quem será a próxima Oprah Winfrey. Ninguém. Ninguém, ninguém. Ninguém pode ser a próxima Oprah Winfrey ou a próxima você, a menos que tenha vivido a sua história.”, Oprah, em seu recente evento em São Paulo*
Não fui ao evento, mas adorei a frase e acho que de certa forma ela se conecta com esta nosso papo de "ter que" estar em todos os lugares e ser tudo pra todos a fim de não perder o lugar! Como eu tanto repetia nos anos de Amo Branding, "as pessoas podem copiar o que você faz, mas não podem copiar quem você é". Somos a soma de todos os nossos talentos, experiências e histórias – e é esta equação que deixa nosso lugar sempre à nossa espera...
Qual o oposto de post scriptum?! Licença para dois avisos de autopropaganda rápida!
1. O 2º tema do Amo Insiders – conteúdo como negócio – está saindo do forno e a turma de estreia está quase esgotada (e não, não trabalhamos com gatilho de escassez; apenas com limitação física de espaço e atenção ao networking de qualidade). No momento em que escrevo esta edição, restam três últimas vagas, então se deseja estar no dia 24/4, corre lá para ver os detalhes!
2. Nosso pior julgamento vem da gente mesmo. Esta minha nota abaixo me inspirou para um projeto pelo qual quero ajudar outros Substackers, como já fiz no ano passado. Em breve mais detalhes... A ideia é um grupo pequeno, por um determinado período estendido, para estreitar laços, criar trocas e abrir todo meu caderninho – em constante construção – de estudos sobre a plataforma, que em 18 meses me fez atingir minha meta (PESSOAL!) monetária! Tenho plena convicção de que o meu resultado não veio apenas dos 18 meses, mas também dos 18 anos de digital que os antecederam; mas, sim, tem bastante gente boa deixando dinheiro na mesa. Conto mais logo, logo!
{Também nesta edição: a hora do rebranding de nome; a alta tecnologia que não tinha nada de tecnologia; a ideia de comunidade no mercado de beleza e o "não parar" da eterna übermodel Gisele.}